Perguntinha simples, franca e direta: ao investir em ações, seu objetivo é: (a) bater o mercado; ou (b) conquistar suas metas financeiras com o maior retorno possível sobre seus investimentos?
Ao filtrarmos toda a sujeira que escutamos, assistimos ou lemos em grande parte do que circula na mídia financeira e nos veículos publicitários, fica evidente que o que você quer, no final das contas, é ter rendimentos maiores. Trocando em miúdos: é ter grana. Cash. Mais dinheiro do que se tivesse aplicado na renda fixa. Não importa se esses rendimentos maiores vêm da Vale, Petrobras, CSN, OGX ou PDG. Dinheiro é cego. O que você quer é que seu investimento, no mercado financeiro, lhe proporcione uma rentabilidade maior do que se estivesse aportando a mesma quantia na renda fixa. Afinal, pelo risco maior assumido, é de se esperar que você tenha também uma maior rentabilidade. Deve haver um prêmio de risco, e efetivamente existe esse prêmio, por se estar investindo em Bolsa.
Há pouco menos de 5 anos, uma das ações mais discutidas nas rodas de investidores era a NET. Isso mesmo, a NET do coronel (ou capital-sargento-sei-lá) russo. Alguém aqui ainda compra NET? Só se for o combo que ela vende (e olhe láááá….rsrsrsr).
Retrocedendo um pouco mais no tempo, digamos, há uma década, as vedetes da Bolsa eram as teles. As empresas de telecomunicação – Telebras na comissão de frente. Alguém aqui ainda tem estômago para comprar ações das teles?
Durante as décadas anteriores, quem dominava o cenário na Bolsa eram empresas do porte de uma Varig, Sharp, Paranapanema… como, aliás, discutimos nesse post: Você já ouviu falar da Paranapanema? E da Sharp e da Transbrasil? Telebras lhe soa familiar? E aí, alguém que teve ações individuais da Varig e as segurou até o presente momento, utilizando o famoso “buy-and-hold”, teve algum resquício de dinheiro sendo devolvido?
O que vemos hoje é o que víamos ontem, e o que veremos – provavalmente – sempre: investidores atrás dos “melhores fundos de ações”, gestores lançando fundos de investimento que bateram o IBovespa nas últimas 3 semanas (consecutivas, ooohhh!), rankings sendo publicados com fundos sendo classificados de 1 até 5 estrelinhas, as “top picks” do mês e do ano (já ouvi falar até de corretoras que fazem recomendações “semanais”!!!!), reportagens do tipo “as ações que vão bombar em 2011”, comerciais na TV, Internet, revista e rádio de algum fundo se gabando de ter deixado o IBovespa no chinelo….
Estou lendo um livro fascinante – The Power of Passive Investing: More Wealth with Less Work, de Richard Ferri (resenha em breve, claro!) – que diz que o comportamento do investidor deve mudar. Não existe essa história de ficar orgulhoso das empresas das quais se tem ações em carteira. O que você quer realmente não é ser sócio da Usiminas, Lojas Renner ou Banco do Brasil. Tudo isso é secundário. O que você quer, o que te interessa, o que vai fazer você ficar alegre, é constatar que o investimento que você fez na Bolsa produziu resultado positivo, independentemente de quais empresas estavam em sua carteira. Não perca o foco tentando bater o mercado. Diz Ferri (p. 133):
“Trying to beat the market creates a huge distraction that takes your mind off the mission of building wealth, and this lowers the probability of reaching those objectives. Avoid strategies that promise to deliver excess returns and you will earn higher returns”.
Numa tradução livre:
“Tentar bater o mercado cria uma enorme distração que leva sua mente a se desviar da missão de construir riqueza, e isso diminui a probabilidade de alcançar seus objetivos. Evite estratégias que prometem retornos excedentes, e você ganhará retornos mais elevados”.
Uma grande parcela do público que vem até o blog é totalmente leiga em investimentos, e tem certo receio de investir na Bolsa. Influenciados pelo lixo produzido pela mídia, pensam que investir em fundo de índice resultará em obtenção de retornos apenas “médios”; que você, com base em análise fundamentalista, poderá bater o Ibovespa com folga; que basta um pouco de estudo e logo estará investindo como Warren Buffett, que o negócio é “treidar” e só comprar uma ação utilizando médias móveis de 144 dias cuja linha de tendência cruze com a linha da ação de baixo para cima, e e outras baboseiras que mais assustam do que educam (se é que educam…).
Para esse público, tenho duas excelentes notícias. A primeira: quanto menos tempo você gastar operando na Bolsa, olhando a tela do home broker, estudando balanços de empresas etc., mais retorno você terá (partindo-se da premissa de que você não invista diretamente em ações individuais). A segunda: você não precisa entender coisa alguma de minério de ferro, índice de Basiléia, mercados de preços de commodities agrícolas, Bandas de Bollinger, estocástico etc., ou seja, daquilo que afeta diretamente às empresas e/ou os “traders”, para obter retornos superiores.
O mercado está cheio de distrações que te fazem levar pelo caminho errado, pelo caminho mais custoso, mais sacrificante, mais penoso e mais prejudicial à qualidade do tempo que você tem disponível nas horas livres. “Invista em empresas boas pagadoras de dividendos”, “invista em empresas de consumo focadas no mercado interno”, “invista em empresas do setor imobiliário”… Não, não estou dizendo que esses são conselhos ruins. Dependendo do ponto-de-vista, e das circunstâncias do momento, podem parecer até bons conselhos.
O que estou querendo dizer é que isso é totalmente dispensável para o investidor que tem como meta principal obter retornos superiores (retornos superiores = retornos do mercado), e não como meta principal apaixonar-se pelas empresas em que investe. Sério. Nos fóruns de discussão e em outras comunidades virtuais, o que tem de gente que fica ardorosamente defendendo a empresa A, B ou C não é brincadeira não. Parece que se casaram com o papel, tal é a intimidade que demonstram com (aparentemente) tudo o que acontece com a empresa. Será que é preciso chegar a esse ponto para obter retornos superiores investimento na Bolsa?
No final do ano passado, escrevi um artigo que abordava esse tipo de questão. Em As coisas com as quais você se importa IMPORTAM para você? comentei a atenção excessiva que às vezes damos a coisas que nenhuma repercussão prática causarão em nossas vidas. A Bolsa de Valores pode ser uma armadilha e tanto para os mais incautos, principalmente porque algumas coisas aparentemente vão contra a lógica, sendo uma dessas coisas o fato de fundos de índice passivo baterem cerca de 90% de seus pares, fundos de gestão ativa. É a lei do mínimo esforço produzindo um de seus mais notáveis feitos: pois é investindo de forma passiva que você obtém os melhores resultados.
Em sintonia com essa coisa meio sem lógica – além de totalmente chata, já que você não terá o quê conversar com seus amigos, como discorri nesse outro artigo: Por que o investimento em fundos de índice (ETFs) é tão pouco abordado pela mídia, no Brasil? – ocorre uma coisa curiosa. Você não precisa realmente ler balanços trimestrais da CPFL Energia , LLX ou Amil para se assegurar de que terá retornos superiores na Bolsa, se você estiver investindo em fundo de índice. Primeiro, porque o que ocorre dentro dessas empresas, com as quais você tanto se importa, não importa para você, na medida em que o que efetivamente lhe interessa é ver seu dinheiro render, e não saber se o aumento da tarifa de energia elétrica, ou o aumento da quantidade de quantidade de cartões de crédito no mercado irá resultar em lucros líquidos maiores para a empresa. E, em segundo lugar, porque o que conta mais para você é saber o rendimento do mercado em sua totalidade, e qual fatia dessa rentabilidade do mercado foi captada pelo fundo em que você investe – que será tanto maior quanto menor for a taxa de administração e corretagem que você estiver pagando.
Essa é a mágica do investimento em fundos amplamente diversificados: você elimina praticamente 100% do tempo que antes era gasto em leitura de jornais, revistas, balanços, workshops, “reuniões com o investidor”, relatórios, conferências etc., analisando empresas individuais; e ainda por cima obtém um retorno maior, que dificilmente seria obtido se você investisse em fundos de gestão ativa ou mesmo em ações individuais, de maneira concentrada.
Um dos argumentos das pessoas que são conta o investimento em índice apresentam é algo do tipo: “ah, mas no índice PIBB tem empresas como a Ecodiesel, OGX e Pão de Açúcar, e eu jamais investiria meu dinheiro nessas empresas porque não gosto delas, além de serem de má administração e de qualidade duvidosa… blá blá blá….blá blá blá…” Isso é descaracterizar completamente a discussão. Em última análise, o que você quer, no fundo no fundo, é que seu investimento em Bolsa no mínimo “empate” com o retorno do mercado (representado pelo retorno dos índices), e não se as empresas A, B ou C são ou não bem administradas, até porque, se forem má administradas, a tendência é caírem de preço e de valor de mercado, a ponto de… sumirem do índice.
O investidor que adota uma estratégia de investimento passivo foca sua atenção naquilo que realmente importa, que é captar a maior fatia de retorno possível do mercado em que está aplicando seu dinheiro. Será que o investidor norte-americano médio que aplica num fundo de índice como o Wilshire 5000 – que tem umas 5 mil empresas na carteira – ou no S&P 500 – que tem, como o próprio nome diz, 500 empresas na carteira – quer lá saber se a empresa X, Y ou W tá fazendo #$%!@? Tá nada! Pra quê se preocupar com as atividades das empresas que estão em seu fundo se isso nada irá repercutir em sua vida (devido aos efeitos benéficos da ampla diversificação)? Você quer mais é curtir a vida com dinheiro no bolso, e não ficar a vida inteira escravo de leituras de relatórios, acompanhando o fechamento das Bolsas da Ásia, lendo 1.001 jornais e revistas, saber se o gráfico da Vale vai “romper a resistência” e outras coisinhas que não irão afetar em nada sua vida. Importar-se com as coisas que verdadeiramente importam também vale para o investimento em ações. E acredite: isso demanda muito menos esforço do que a mídia propaga por aí.
Resumindo: para aqueles que querem gastar o menor tempo possível com os investimentos, a fim de extrair dos mercados o maior retorno possível, o segredo se resume em duas palavras: passive investing. Porque o que você deseja não é realmente bater o mercado, mas fazer dele um aliado para a construção de sua riqueza. E, para isso, batê-lo não é a melhor saída; a melhor saída é… acompanhar seu rastro. “Colar” nele. Ficar grudado nele. 😉
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Grande artigo! Parabéns!
O que me afasta dos ETFs atualmente é o IR cobrado. Talvez mais para frente com mais dinheiro…
Abraços
Bom dia, Caraca, Guilherme. Isso parecemais um desabafo de que um post. Otimo post por sinal, as vezes eu me sinto um pouco assim tbem, meio sem tempo para nhas coisas, tipo estudar e etc,…
Vou tentar mudar m pouco
abracos
Sds,
muito bom o artigo, li com muito interesse, tenho acompanhado este blog ja ha um certo tempo, pois tenho me aventurado no mundo das açoes, e perecebi o q vc explanou no artigo, eu gastava muito tempo lendo td o q passava na minha frente……..hj nao faço mais isso, e depois do seu artigo consolidou mais ainda a decisao de nao gastar tanto tempo lendo td………hj invisto em longo prazo…….abandonei a mal fadada vida de traider….so perdi dinheiro…….estarei sempre visitando o seu blog…..parabens
Guilherme, fantástico…
Mesmo empresas excelentes não refletem essa excelência no preço da ação. O mercado não é nada racional e alguns valores ficam aquém até mesmo do valor contábil. Posso citar a SUZB5 que fechou o pregão de ontem a 14,68 e tem VPA de 20,29. É irracional esse valor, como diria Buffett, a empresa vale mais morta que viva.
É bem provável que no longo prazo o mercado perceba isso e o preço da ação suba, mas cada vez mais tenho ficado na dúvida se compensa esperar ou se ter apenas ETF’s não é mais vantagem e dá menos dor de cabeça.
Nos últimos meses tenho estudado e pensado numa estratégia mista em RV: ETF (PIBB) e mais alguns papéis (VALE, PETR, SUZB). Somente empresas que realmente acredito que estão com valor aquém do seu potencial.
É sempre maravilhoso ler seus textos e refletir ainda mais sobre o assunto.
Agora para o investidor iniciante e para aquele que não quer dor de cabeça, defendo o que escrevi ontem no Efetividade blog, ETF + Tesouro Direto.
Abraço!
Fala VR…
Legal o post… Só não acho tão inutil assim dar uma lida nos resultados e acompanhar como está a situação da empresa se você investe em ações individuais. O investimento somente em ETF´s no passado mostrou ser mais inteligente porém investimentos passados não é garantia de retornos futuros. Portanto uma carteira de renda variável com 60% em ações individuais e 40% em ETF´s acho uma boa escolha.
Cada um tem um motivo para investir. Concordo que ganhar dinheiro é o maior porém gosto de me sentir sócio de uma empresa que admiro. Claro só admiração não vai conquistar meu investimento mas cada um precisa olhar o que te atraí e investir de maneira consciente.
Abraços
É como eu sempre digo, varia de acordo com o gosto do cliente.
Para os leigos entrar pro mercado comprando ações individuais sem nenhum conhecimento sobre análise, bolsa e até mesmo economia é pedir pra perder dinheiro. A não ser que entrem num momento como foi em 2009 onde podia-se comprar de olhos fechados que quase tudo subia.
Mas para quem tem conhecimento e facilidade para lidar com análise, economia, mercado, etc não justifica aplicar nos fundos de renda variável. Os gestores tem metas, prazos, sofrem uma pressão imensa e isso penaliza o desempenho do fundo.
Não adianta também quem não tem facilidade, conhecimento e interesse para lidar com análise técnica e/ou fundamentalista querer fazer uma análise para tomada de decisão sobre investimento que não vai sair coisa boa. Na técnica com menos de 30 segundos você tem que saber se o gráfico manda comprar ou vender, ou seja, não gasta tempo. Na fundamentalista você encontra tudo resumido e mastigadinho na internet (a não ser que queira ser um investidor do tipo warren buffet, que procura saber até o “tipo sanguíneo do CEO”), que não também não consome tempo. Agora ficar meia hora olhando um candle furar uma média móvel no gráfico ou ficar meia hora vendo P/L, P/VP, VPA, DY, ROE e não saber o que fazer significa falta de conhecimento ou facilidade para lidar com análise. Para chegar neste nível é necessário estudar muito e muitas vezes não existem livros para adquirir todo esse conhecimento, mas o mercado é o maior e melhor professor que existe por aí.
Abcs,
@Finanças Inteligentes
Concordo contigo também,
Como bem dito “…varia de acordo com o gosto do cliente.”
Agora estas discussões são muito salutares, nos fazem pensar e repensar a todo o momento. Hoje ainda invisto só em ações individuais, mas estou bem propenso a aproveitar o melhor dos dois mundos.
Abraço!
Clap clap clap…..maravilhoso este texto!
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Destaco este ponto onde você cita que muitos investidores acham que vão se tornar sócios das empresas comprando ações na bolsa (mercado secundário), e que seu dinheirinho vai pro caixa das empresas, de modo a ajudar as mesmas. Quanta ilusão, o dinheiro que circula nas negociações entre investidores passa longe do caixa das empresas.
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Outro ponto que destaco é o que acontece nos foruns de discussão onde foristas defendem com unhas e dentes suas empresas, muitas vezes não com a intenção de defender seu ponto de vista, mas em provar que o outro forista está errado.
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ETFs são ótimos investimentos. Quem adota também o investimento em ETFs é o JD do blog americano GRS, e o Trent do TSD.
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Abcs
Guilherme,
no momento estou lendo alguns capítulos do livro “FUNDAMENTOS DE INVESTIMENTOS – Zvi Bodie”, é um livro americano traduzido por um professor da UFRGS. Estou gostando do livro, principalmente, no capítulo referente à montagens de carteira, são feitas diversas comprarações com administração ativa e a passiva. Elencando as vantagens e desvantagens entre elas. Discorre-se bastante sobre os ETF’s.
Não sabia deste livro do Ferri!
Aguardo ansioso a sua resenha dele para poder comprá-lo meu amigo!
O Ferri é leitura obrigatória, assim como o William Bernstein!
E parabéns pelo texto.
Abraços!
Eu tenho preguiça de “adrenalizar” meu dinheiro hahaha e esse artigo veio de encontro ao que eu penso. Quero que ele tenha retornos maiores do que se eu estivesse reinvestindo na empresa e gerando mais trabalho pra mim. Não quero ser a alienada que aceita ofertas bancárias como se fosse um conselho dos deuses mas também não quero ocupar quase todo o meu tempo estudando a empresa alheia só porque eu comprei uma ínfima porcentagem dela.
Acho que dificilmente nos ultimos tempos eu tenha prestado tanta atenção num texto como foi com este.
Tesouro direto + ETFs, essa é a minha estratégia de acúmulo de capital.
Fiz cursos de analise grafica, que me lembre assisti mais de 10 palestras, comprei livros de opçoes, açoes…
Tenho notado um apelo ao curto prazo (corretagem é pop e o pop não poupa ninguém).
É claro que o mais interessante para as corretoras é um scalper … Um swing trader já olham ”meio assim” para ele. O que dirá de quem guarda a posição.
Eu estou em duas corretoras – uma que nao cobra taxa pro tesouro e outra que tem uma corretagem mediana mas que quando é feita nao cobra custódia.
Posso dizer que aprendi muito sobre analise tecnica , estudei bastante. Porém, diversificar uma carteira de papeis de primeira linha custa caro, e operar muito também custa caro (valor + tempo).
Em resumo: aproveitei minhas férias para devorar informação, quando voltei ao mundo real vi que nao tinha tempo. E quando comparei as vantagens e desvantagens de ser um investidor passivo, nao tive dúvidas. Deixemos o mercado trabalhar para nós, e não o contrário.
No ultimo curso que fiz, um renomado analista que ministrava disse ter ganhado 1000% em um ano em mercados futuros. Tambem disse que já viu mais de 1000 pessoas derreter todo o capital nas especulações.
Parafraseando Mortal Kombat: ”Choose your destiny – Uhuhahahahahaha”
Abraços!
Valeu, pessoal!!!
Henrique, esse livro é ótimo!
Ricardo, obrigado pela sugestão do livro.
Willy, tá por dentro dos blogs dos EUA, hein!!?? rsr
Everton, não deixa de ser um desabafo, uma vez que vai contra o que lemos e ouvimos na dita “grande mídia”…
F.I., Baruê e Jônatas, de fato varia de acordo com o gosto do cliente. Para cada pessoa, diferentes necessidades, diferentes perfis. Por isso o mercado tem tantas opções. Duro seria ter somente uma ou outra alternativa de investimento…
Sávio, concordo, o que impera no mercado em geral é o foco no curto prazo.
Gisely, Fabrício, André, thanks!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
O texto é longo mais vale a pena!
Bateu a reflexão agora!
Boa Guilherme.
Eduardo.
Só para tirar a má impressão do primeiro comentário, seu post é maravilho do ponto de vista educacional e informativo, quando eu disse “desabafo” foi mais pra dizer que eu tbem penso assim mas nem sempre conto meus pensamento para os outros, como já disse antes aqui em meus comentários, que , eu, adoro ler, mas sou horrivel em escrever e comentar, adoro falar tbem, mas esta é outra história…rsrsrssss….
Sou passive investor apaixonado por ações individuais em minha carteira, mas tenho uma pequena porcentagem em SMAL11, na qual pretendo e já esta programado para uma compra no próximo mês, estou lendo muito sobre pequenas empresas no momento e empresas negligentes tbem me interessa, preciso aprender mais, por isso a SMAL11 é um bom caminho…..
Forte Abraço
Obrigado Eduardo!
Ok, Everton! As pequenas empresas são realmente ótimas oportunidades para garimpar pechinchas. Bons estudos!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
“E aí, alguém que teve ações individuais da Varig e as segurou até o presente momento, utilizando o famoso “buy-and-hold”, teve algum resquício de dinheiro sendo devolvido?”
Ninguém que use a estratégia Buy and Hold teria ações da Varig (e, dificilmente, de qualquer empresa aérea).
Exato, Fábio!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Amigo, parabéns pelo post, gostaria apenas de lembrar um ponto importante: muitos jovens ficam fascinados pelas operações e pelo sonho de “viver e bolsa” e colocam em segundo plano o maior investimento de suas vidas, a carreira profissional, destruindo o valor inclusive do desembolso feito pelos pais em sua educação. Conheço uma pessoa assim e os foruns estão cheios delas. Nesse sentido, o investimento passivo é uma vantagem para o investidor jovem, que pode focar 100% no seu desenvolvimento profissional. Outra coisa a ressaltar é que a bolsa é um jogo desgastante que com o tempo acaba afetando o emocional do investidor, a não ser que vc seja uma máquina, cedo ou tarde acabará errando. Abraços;
Caro Sergio, ótimo comentário, pensando neste mesmo ponto de vista, sobre a saúde não financeira, estou começando um blog no qual vou contar histórias de pessoas reais que tbem conheço ou já ouvi falar. Pessoas estas que se acabaram literalmente no mercado finaceiro, a ganância por mais e cada vez mais, e o descaso com a própria vida tem resultados horrorosos para um ser humano, estou preparando o primeiro post, que, por ser primeiro e único, vai abordar a necessidade de se cuidar primeiro, e depois o dinheiro. Exatamente como introdução a este mundo que todos conhecemos mais quase ninguem comenta sobre.
Para os mais jovens fica evidente a falta de informação.
Faça uma visita lá, segue o link:
http://www.financasforever.blogspot.com
Forte abraços a todos.
Sérgio, excelente seu comentário! Jovens acham que Bolsa é legal porque “dá adrenalina” blá blá blá …. blá blá blá …..os jovens devem focar no fortalecimento de suas carreiras profissionais. A Bolsa é um complemento para renda, e não a própria fonte principal de renda.
Everton, já estamos acompanhando seu blog, com muito entusiasmo!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!