Uma matéria publicada no começo desse ano na Folha de S. Paulo (caderno Equilíbrio), me chamou a atenção. Trata-se da reportagem que discorreu sobre as dificuldades que as pessoas têm de se desapegar e jogar fora objetos os mais variados, que não apresentam mais funcionalidade alguma. São os casos, por exemplo, de escovas dentais já gastas, pastas de dente pela metade, roupas velhas que já não se usa mais, tupperwares “mais pra lá do que pra cá”, celulares que já não se usam mais (e suas respectivas caixas), livros de faculdade que “já cumpriram sua função”, pilhas de jornais e revistas já lidos, CDs e DVDs antigos… ufa!!! A lista é enorme, e varia de pessoa para pessoa, embora certos itens sejam semelhantes em boa parte dos casos.
A questão não é nem ter somente o essencial, adotando um estilo de vida minimalista, embora essa seja uma opção perfeitamente razoável. Trata-se, isso sim, de se livrar daquilo que já não tem mais utilidade alguma, seja do ponto-de-vista funcional, seja até mesmo do ponto de vista simbólico. Afinal, pra quê ficar colecionando aquela tralha de vidros de perfume com validade vencida já faz anos? Ou então aquele estoque de remédios, de sua mini-farmácia, cujo prazo de validade já se esgotou… em 2008!!??
Ficar acumulando coisas e mais coisas pode até ter algum valor sentimental para certas pessoas, mas pode ser sintoma de que algo não está indo bem, no plano psicológico, para outras. É preciso se desapegar aos objetos e ao materialismo sem sentido. Sobre o tema, aliás, já abordamos em outros artigos aqui no blog: A arte do desapego e, mais recentemente, em [via Frugal Dad] Jogando fora: as coisas vêm e vão, mas as memórias duram para sempre.
O que importa é estabelecer limites ao acúmulo de coisas, bem como ao próprio ato de gastar. Por exemplo, eliminar o velho hábito de compras por impulso, feitas num instante de alteração emocional, uma vez que tais compras provavelmente repercutirão negativamente não só no seu bolso, mas também em sua casa.
Estabeleça uma política de revisão periódica das coisas que têm em casa. Sábado pode ser um ótimo dia para fazer a “faxina geral”. É hora de “botar a mão na massa” e descartar – ou doar – aquilo que já não lhe tem mais serventia.
Procure verificar se instituições de caridade e/ou igrejas aceitam receber as coisas que você não usará mais. Por exemplo: as roupas compradas em outra estação podem perfeitamente ajudar e caber em pessoas mais necessitadas.
Tenha às mãos sacos de lixo grandes, para que você possa jogar fora com organização e cuidado. Seja criterioso no que vai jogar fora, para não se arrepender depois.
Enfim, ter um ambiente caseiro com menos coisas inúteis pode lhe proporcionar uma sensação de leveza e de liberdade que, de outra forma, você não imaginaria que poderia sentir. Faça seu dever de casa, dentro de casa, para que tenha mais espaço e um ambiente mais “clean”. 😉
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Oi Guilherme,
Final do ano passado realizei uma faxina de livros e artigos antigos. Eliminei muita coisa do meu armário. Essa semana foi no guarda-roupa, fui racional e coloquei para doação tudo que não usava mais, 60% do guarda-roupa foi embora.
Abraço!
Em casa minha esposa e eu temos uma regra. Para cada peça de roupa nova uma velha tem que ser doada. É uma forma ótima de se livrar daquela camiseta da viagem de Fortaleza de 1996… rs
Mês passado resolvi fazer uma arrumação na casa. O tanto de coisas que botei fora, na maior parte papéis, se empilhado ficaria quase da minha altura (1,73m). Impressionante quanta tralha a gente vai guardando sem perceber.
Vou jogar fora no lixo
Vou jogar fora no lixo
Jogar fora no li
Ih Ih Ih Xo!…(2x)
Jônatas, ótima organização!
Daniel, gostei da regra! Eu tenho várias dessas camisetas de viagem…..rsrsrs
Flavio, realmente os papéis ocupam um espaço danado dentro de casa….
Alan…….rsrs
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Ótimo artigo, Guilherme! Eu mesmo vivo me desvencilhando das coisas velhas e inúteis. Eliminando-as, a gente abre espaço para que coisas novas entrem em nossas vidas.
Um abraço!
Não guardo quase nada, revistas do ano anterior não fico com nenhuma a não ser que for uma edição especial ou comemorativa de algum assunto que eu utilize. As pessoas pensam que ao jogar fora o objeto, a memória daquele momento desaparece, o que não acontece!
Fernando, valeu!
Gisely, eu também me desfaço de revistas velhas!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!