Um dos esportes que mais gosto de acompanhar é o tênis. E isso vem desde criança, lá no final dos anos 80, quando lia nos jornais as vitórias de Ivan Lendl, Boris Becker, Michael Chang, Stefan Edberg… no final dos anos 90, meu interesse aumentou ainda mais, motivado, é claro, pelo surgimento do Guga no cenário esportivo mundial, e pela possibilidade de acompanhar pelos canais de TV os torneios do circuito profissional (e até assistir uma partida ao vivo, no estádio).
O jogo de tênis se assemelha, em muitos aspectos, à própria batalha pela vida, com a qual nos deparamos em nosso dia-a-dia. Precisamos treinar para conquistar posições melhores no trabalho, afinal, são os pequenos atos, feitos de modo constante, que criam o maior impacto. Precisamos de dedicação, concentração e força de vontade para superar situações de “break point” que ocorrem com frequência no nosso labor diário. Não lutamos contra pessoas, lutamos contra situações adversas. E, para isso, é bom contar com treinadores experientes, e apoio de amigos e familiares, além de metas claras e um programa de treino factível.
No tênis, como na vida, somos nós mesmos responsáveis por nossos resultados. Não podemos delegar a alguém o ato de “entrar na quadra”. E, uma vez lá dentro, não podemos nos distrair com circunstâncias externas, temos que ter o foco mental apropriado para executar as jogadas corretas e, assim, vencer os jogos.
Ontem, assisti a parte final da excelente semifinal do US Open, entre o Roger Federer e o Novak Djokovic, vencida por esse último. O que me impressionou foi a garra do sérvio (Djokovic), que, mesmo após quase 4 horas de partida, conseguiu salvar dois match-points contra, e vencer o jogo. Nos comentários finais sobre a partida, o comentarista do Sportv falou: “Ele foi arrojado nas adversidades”. Falou e disse.
Aí eu te pergunto: você também é arrojado nas adversidades? Como você as encara? Como um leão que diz: “vem, estou preparado para triturá-las”…. ou como um ratinho, que prefere fugir para a sua zona de conforto?
A lição aqui é simples: assim no esporte, como na vida, não há vitória sem esforço. É preciso estar sempre disposto a pagar o preço. Não recue diante dos problemas. Faça valer suas horas de dedicação, de batalha, de suor. Quando achar que não vai dar, pense que você sempre tem 30% a mais de reserva de energia para ser queimada.
Sem situações de adversidade, não há como saber se você tem os dons e virtudes que julga ter. Afinal, nós só sabemos o quanto somos fortes não quando está tudo um mar de rosas, mas sim quando enfrentamos e passamos por provações e dificuldades.
Faça como Novak Djokovic no jogo de ontem: seja arrojado nas adversidades. O compromisso com a excelência em tudo o que fizer será a chave para conquistar espaços cada vez mais altos e melhores. E não se contente com nada menos daquilo que você pode conseguir. Afinal, você foi talhado para isso. 😉
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Obrigada pela injeção de ânimo! Abraços,
Janaina
Valeu, Janaína! 😀
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Poxa Guilherme, eu já admirava o seu trabalho aqui no blog, agora que descobri que você é fã de tênis passei a te admirar mais ainda.
Sou fã do federer, mas a vitória do Djokovic foi realmente memorável e as lições dessa partida fantástica foram muito bem descritas por você. Parabéns! 🙂
Daniel, obrigado!
E enquanto escrevo esse post, o Nadal vai ganhando a final contra o Djoko….
Valeu!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Guilherme,
Excelente post, acredito que seja um dos mais motivadores do blog! J
“Não lutamos contra pessoas, lutamos contra situações adversas.”
Muitas vezes confundimos essas duas coisas e dessa forma, tudo fica bem mais difícil de ser resolvido.
“Afinal, nós só sabemos o quanto somos fortes não quando está tudo um mar de rosas, mas sim quando enfrentamos e passamos por provações e dificuldades.”
É nesses momentos que podemos nos surpreender conosco menos, para o bem ou para o mal.
No tênis, como na vida, somos nós mesmos responsáveis por nossos resultados. Não podemos delegar a alguém o ato de “entrar na quadra”.
Muito boa essa frase!
Muitas vezes tentamos jogar a responsabilidade para outras pessoas, para a situação atual, para o governo e para quem pudermos…
Abraços!
Olá Rosana, obrigado!
De fato, com a disposição mental certa, conseguimos alcançar grandes resultados!
Abç!